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Ophir Loyola alerta sobre importância do diagnóstico precoce do câncer de testículo

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Brasil
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Especialista do hospital observa que a doença é uma das formas de câncer com melhor taxa de sobrevida a longo prazo e com grande possibilidade de cura

O Hospital Ophir Loyola, centro de alta complexidade em oncologia, informa que oferece o tratamento completo para o câncer de testículo, que afeta à saúde masculina, tem rápida progressão e maior incidência em homens com idade entre 15 e 35 anos.

Médico urologista do Ophir Loyola, Frederico Andrade explica que não existe um motivo específico para o aparecimento em homens jovens, os fatores hereditários influenciam, mas não são absolutos.

“Pacientes que possuem histórico familiar deste tipo de câncer na família, podem desenvolver a doença. Neste caso, orientamos que sempre façam o autoexame para que o diagnóstico seja feito o mais breve possível. Outros fatores podem contribuir para o surgimento, como lesões no local e a não descida dos testículos para bolsa escrotal, a chamada  criptorquidia”.

De acordo com o doutor Andrade, o atendimento é feito por um médico urologista que avaliará o paciente, e se necessário, o encaminhará para o oncologista ou radioterapeuta. Atualmente o HOL atende 22 pacientes com este tipo de câncer.

Para ser atendido pelos hospitais referenciados, você deverá procurar uma unidade básica de saúde que fará o encaminhamento.

SAIBA MAIS SOBRE O CÂNCER DE TESTÍCULO

Os testículos são glândulas sexuais que fazem parte do órgão reprodutor masculino. Tem formato oval, são responsáveis pela produção dos espermatozóides e testosterona e estão localizados na bolsa escrotal. O câncer é caracterizado pelo crescimento desordenado das células neste local.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o tumor de testículo é um tipo raro e corresponde a 5% do total de casos de câncer que atingem os homens.

Geralmente o próprio paciente identifica uma mudança no testículo, ocorre o endurecimento, pode identificar um nódulo indolor e aumentar de tamanho. Foi o que aconteceu com o técnico de áudio, Thiago Dias, 24 anos, morador do bairro do Marco.

Ele percebeu que o testículo esquerdo estava diferente, mas por não sentir dor, não deu importância. Uma semana depois a glândula estava maior. “Fiquei assustado, foi muito rápido, ficou do tamanho de um caroço de abacate e a pele necrosou. Corri para procurar ajuda médica, que solicitou exames.

O Hospital Ophir Loyola informa que o diagnóstico da doença é feito por meio da ultrassonografia e pela dosagem de marcadores tumorais no sangue. Caso a doença seja confirmada, o tratamento para o tumor de testículo é a orquiectomia, cirurgia para retirada do testículo doente.

O urologista Frederico Andrade, ainda, explica que em alguns casos é preciso a complementação com quimioterapia ou radioterapia. “Nos casos em que encontramos doença metastática - com foco da doença em outras partes do corpo, linfonodal ou a distância em outros órgãos, como no pulmão, que é o mais comum, pode ser necessário fazer terapias complementares dependendo do grau do tumor”.

O especialista enfatiza que apesar de ter uma rápida progressão, é um tumor que responde bem aos tratamentos e por isso a importância de ser diagnosticado precocemente.

*Texto por Lívia Soares (Ascom / HOL).