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Pacientes participam de Cantata de Natal no Ophir Loyola

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Brasil
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A rotina em um hospital costuma ser cansativa, tanto para os profissionais quanto para os pacientes. Mas, para aliviar o peso do enfrentamento ao câncer, o Hospital Ophir Loyola, por meio do “Espaço Acolher”, realizou na manhã desta quinta-feira (16), a Cantata de Natal. O coral formado por pacientes, em quimioterapia e radioterapia, respectivos acompanhantes e servidores, cantou músicas natalinas e louvores, levando mensagens de paz, alegria, amor e esperança a todos que estavam presentes.

Desde 2020, o “Espaço Acolher” promove atividades artesanais, lúdicas e de musicalidade. A estratégia de enfrentamento à doença promove uma mudança no ambiente terapêutico, tornando-o mais divertido, descontraído e humanizado, favorecendo um melhor apoio ao tratamento. A Oncologista Clínica e a coordenadora da quimioterapia, Danielle Feio, a coordenadora do “Espaço Acolher”, Zoê Cotta; e as assistentes sociais Eulália Martins e Laudilene Pantoja foram as principais organizadoras do evento e conseguiram levar emoção com a programação natalina.Formado por pacientes do 'Ophir Loyola', acompanhantes e servidores, o Coral cantou e encantou com músicas natalinas e louvoresFoto: Divulgação

Danielle Feio destacou a importância do período natalino, pois desenvolve sentimentos positivos de amor, fé e esperança, o que não pode faltar com o próximo. “O Natal não é apenas festas e presentes, é amor ao próximo. Praticar os sentimentos positivos diariamente, é o que nos leva para frente. Este momento que tiramos para confraternizar e interagir é muito importante. Esse é o verdadeiro presente de Natal, você doar o seu tempo, seu olhar, seu sorriso e o que você faz para alguém. A satisfação de um paciente sorrindo e agradecendo pelo momento e pelo acolhimento, nos faz felizes e satisfeitos”, afirma a médica. 

A paciente Lourdes Nascimento, 59 anos, está em tratamento no HOL há um ano e sete meses e participa de todas as oficinas do Espaço Acolher e agora do coral. “O projeto mudou a minha vida, eu ficava triste porque não tinha nada para fazer e quando eu soube do espaço, comecei a frequentar, a  fazer artesanato e a bordar toalhinhas. Conheci outras mulheres que estão fazendo quimioterapia e eu via aquelas pessoas felizes e se divertindo, foi quando eu percebi que vale a pena viver, pois comecei a ficar mais animada e por alguns momentos até esqueço que estou doente”, conta. 

“É uma oportunidade para expressar o amor e a empatia com atitude. Nosso trabalho já é feito há muito tempo aqui na quimioterapia. Hoje, na cantata, nós só mostramos o que fazemos no Acolher para um cenário maior que é o hospital como todo. Os pacientes puderam se expressar através da música e junto com os familiares e servidores promoveram um ambiente de aproximação e humanização. Ficamos felizes e satisfeitos por ver o resultado de um trabalho desenvolvido  com muito carinho durante o ano todo”, ressalta a assistente social Laudilene. 

Texto: Viviane Nogueira- Ascom/HOL